No dia anterior pintei minhas unhas de vermelho, separei minha melhor roupa e fiquei aguardando ansiosamente pelo nosso encontro. Dormi poucas horas, acordei e nem estava cansada, a espera pelo encontro perfeito me fez fica assim. Fui ao local planejado, no horário combinado. Sentei e esperei. Esperei como já estava acostumada, a final, pontualidade nunca foi muito o seu forte. Fiquei naquele banco de madeira pintado de verde aguardando a sua chegada. A cada minuto que passava minha ansiedade aumentava, e a angústia crescia. Crescia sem limites e depois de te esperar quase três horas eu, magoada, já havia até prendido meus cabelos que estavam tão arrumados! Já havia descascado minhas unhas e desisti, resolvi voltar para casa. Frustrada levantei do banco, peguei minha bolsa e saí andando de volta para casa. Ao dobrar a esquina ouço uma voz gritando meu nome, de primeira vez ignorei, eu poderia estar ouvindo vozes, ficando louca. A voz gritou meu nome novamente e eu resolvi olhar. O que eu tinha a perder? Quando olho para atrás, vejo você. E não é que me surpreendeu de novo? Você veio correndo até mim e me deu um grande abraço, pediu desculpas, se justificou pela demora mas eu nem prestei muita atenção, não queria mais saber desse assunto. Conversamos pouco, pois já era tarde e eu precisava mesmo ir embora. Mas quem disse que eu estava interessada na duração da conversa? Queria saber era da intensidade, e as coisas que você me disse, ainda estão na minha cabeça... Só quero que isso se repita, mais e mais.
‘talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida’
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