Por muito tempo eu confesso ter vivido de respirar teu ar, de comer tuas migalhas e de pisar no teu resto de chão. Confesso também ter me submetido a fazer coisas que não faria por nenhuma outra pessoa, por mais importante que ela fosse, e fiz por você. Sacrifiquei-me, corri riscos desnecessários e não recebi nada em troca, nem um olhar. Confesso ter ficado fechada para ideias novas, ou velhas, não queria saber a opinião de ninguém sobre esse assunto qual eu também não tinha opinião formada, só fazia parte dele, e uma parte bem subordinada. Mas o tempo passou, e passou bem devagar enquanto eu ainda atuava nesse papel, e agora os papéis se inverteram, eu só quero esquecer, só quero que você suma da minha vida. E hoje é você quem esta subordinado a mim, ironia do destino? Pode ser, mas mesmo que não for, só quero esquecer. Pode correr, corra atrás de mim, eu não te corresponderei, nem olharei para você enquanto humilha-se aos meus pés, não agradecerei quando abrir a porta para mim, eu poderia fazer isso sozinha. Deixa-me em paz, me larga, quando eu te quis você disse que eu era a pessoa certa no momento errado. Mas aquele momento era o certo para mim, e agora que é o certo para você, eu não quero saber, apareceu em hora errada e perdeu, me perdeu.
'Ao perdê-lo, tu e eu perdemos, mas tu perde mais do que eu, pois eu posso amar outro homem, mas ninguém vai te amar como eu te amei.'
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