quinta-feira, 1 de abril de 2010

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"[...] enquanto duvidamos da palavra ou dos sentimentos de alguém, é possível construirmos uma vida ou relação sobre solo frágil [...] Você sabe que a construção desabará um dia... ainda assim, o empreendimento tem algo de verdadeiro, humano e inevitável. Mas aquele que a fatalidade castigou levando-o a escorar seu edifício em você, terá o pior dos destinos, porque um dia perceberá que construiu tudo no ar, sobre nada. Outros mentem por seu caráter, porque assim ditam seus interesses ou pelo prazer do momento. Mas você mente como cai a chuva [...] é capaz de mentir como lágrimas [...] com boas ações [...] Você me olha nos olhos, ou me toca, e suas lágrimas escorrem, sinto o tremor de suas mãos, e ao mesmo tempo sei que você mente, sempre mentiu, desde o primeiro instante. Sua vida foi uma mentira. Não acredito nem em sua morte; também será mentirosa. "

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