terça-feira, 17 de agosto de 2010

tudo o que eu sempre quis ser.

Pra dizer a verdade eu sempre te admirei. Eu sempre achei você mais forte que eu, mais bonita que eu, mais simpática que eu, e sempre quis tentar adivinhar de onde você tirava tudo isso. Se lembra daquela vez, que eu estava na sua casa, quando sua mãe disse o que havia acontecido? E você nenhuma lágrima derramou, sua mãe caiu num pranto sem fim, enquanto você abraçava-a e tentava deixá-la confortável. Você sempre foi o porto seguro de muita gente, sempre foi uma referência quando se falava de frieza e sabedoria juntas e em harmonia. Eu sempre quis ser como você era, eu sempre gostei do seu jeito. Mas houveram vezes que ao mesmo tempo que eu te via sorrindo, eu enxergava a tristeza nos seus olhos, que de certa forma se tornava nítida pra mim, depois de tanto tempo de convivência. Eu posso ter errado ao tentar fazer essa interpretação sua, porque nunca fui como você, que de um jeito mágico, sabe ler as pessoas, não ler mentes, e sim ler o que as pessoas querem dizer através das palavras que dizem. Mas isso não importa. E quando brigamos... Você fez questão de sumir, fez questão de desaparecer não só da minha vida. Apagou meu número do seu celular, como sempre com frieza. E nunca mais me ligou. Eu confesso que sempre que passo na sua rua me dá uma vontade louca de bater na sua porta e dizer o quanto eu gostava do seu jeito e o quanto ele me faz falta! Mas meu orgulho nunca me permitiu tal ação. Às vezes eu tenho vontade de inventar uma máquina do tempo, pra reviver todos os nossos momentos. E se me perguntarem um dia do que eu sinto falta, eu terei a certeza que a resposta será o seu nome.


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